segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A MENTE FAZ O CORPO

Samuel Macêdo Guimarães
Mestre em Educação Física, Psicoterapeuta Corporal


Uma frase espetacular é que dá o título a esta coluna de hoje. Quantas reflexões são possíveis valendo-se desta temática. Muitas delas tão antigas quanto a própria história do homem. Outras, particularmente contemporâneas, apontando em direção a todas as possíveis revoluções de conhecimento.
Esta é uma época de avaliações em conseqüência do grande ciclo solar de cinqüenta e duas semanas que se finda. Trezentos e sessenta e cinco dias novos estão por vir e, precisamos acolher estes novos dias com maior discernimento e sabedoria.
Vivemos agora um espaço de probabilidades e possibilidades de permitir que a nossa mente se organize para cumprir as metas para cada ano que renasce. Queremos prosperidade, abundância e tudo mais que acompanha os ventos sutis da renovação da vida. Por que então não tentamos?
Muita gente não afeta a sua realidade criadora por que pensa que não pode. Não acredita que pode. Escrevem suas propostas de final de ano e no terceiro dia já se esqueceram dos seus propósitos. Permitem que sua mente perca a concentração e simplesmente afirmam que não conseguem fazer isso ou aquilo.
Existem muitas suposições sobre como é o mundo. Com o avanço da ciência muitas foram descartadas por não expressarem conhecimento verdadeiro. Muitos conhecimentos poderão se revelar como falsos. Muitas vezes ficamos presos a certos conceitos sem saber que são passíveis de mudança.
 No mundo dos escapismos, sejam materialistas, sejam religiosos entregamos a responsabilidade da nossa vida aos outros. O nosso sucesso está simplesmente, em nossas mãos, depende das nossas decisões e das condições de assertividade que criamos, no empenho, dedicação e reavaliação, para obter melhores resultados.
As perguntas que seguem, são de um filme que vale a pena ser visto: What the bleep do we know!? - No Brasil o título é: Quem Somos Nós?  Vejamos:
  • Por que continuamos recriando a mesma realidade?
  • Por que continuamos tendo os mesmos relacionamentos?
  • Por que continuamos tendo os mesmos empregos repetidamente?
  • Nesse mar infinito de possibilidades que existem à nossa volta, por que continuamos recriando as mesmas realidades?
  • Não é incrível existirem opções e potenciais que desconhecemos?
  • É possível estarmos tão condicionados à nossa rotina, tão condicionados à forma como criam nossas vidas, que compramos a idéia de que não temos controle algum?
Acontece que somos campeões de construir curtos circuitos exatamente por que, de uma forma geral, respondemos afirmativamente todas estas questões e nem temos plena consciência dos porquês.
Condicionados pelo processo de repetição, mais ou menos como na música Cotidiano de Chico Buarque quando diz: “Todo dia ela faz tudo igual...” perdemos o senso do eterno retorno de todas as coisas. Do infinito espaço das probabilidades e possibilidades.
Encerro com uma Mensagem de Swami Sathia Sai Baba que compartilhei com alguns amigos. Partilho agora com os leitores:
A mente não tem uma configuração distinta, ou um formato. Ela assume a configuração, ou a forma, da coisa a que estiver associada. Perambulando de vontade em vontade, voando de um desejo a outro - essa é sua natureza. Assim, a mente é a causa de perda e dor, de euforia e depressão.”
“É vantajoso ao Ser Humano, para seu benefício supremo, conhecer as características da mente e os meios para dominá-la. A mente está inclinada a reunir experiências e as armazenar na memória. Ela não conhece a arte de renunciar. Nada é descartado pela mente.”
“Como conseqüência, ela continua a se agitar em mágoa, ansiedade e miséria. Abandone o que tem de ser descartado, conheça o que deve ser alcançado e, então, a bem-aventurança torna-se sua natureza. Portanto, abandone a idéia de o mundo ser real; reconheça a realidade do Ser Interior e alcance a Fonte Interior: Deus.”
E acredite, sua mente faz o corpo. Seu corpo é a expressão visível da sua existência repleta de felicidade, bem estar e abundância se assim você o fizer. Somos o cocheiro, o timoneiro da nossa mente. Não entregue esta a responsabilidade a terceiros.
Neste período de força criadora em direção aos novos propósitos para viver melhor, congratule-se com o que nos doam a vida para nos tornarmos mais divinos nos atos, ações e omissões. Felizes Anos Novos!




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