Samuel Macêdo Guimarães
Mestre em Educação Física, Psicoterapeuta Corporal
Uma
frase espetacular é que dá o título a esta coluna de hoje. Quantas reflexões
são possíveis valendo-se desta temática. Muitas delas tão antigas quanto a
própria história do homem. Outras, particularmente contemporâneas, apontando em
direção a todas as possíveis revoluções de conhecimento.
Esta é
uma época de avaliações em conseqüência do grande ciclo solar de cinqüenta e
duas semanas que se finda. Trezentos e sessenta e cinco dias novos estão por
vir e, precisamos acolher estes novos dias com maior discernimento e sabedoria.
Vivemos
agora um espaço de probabilidades e possibilidades de permitir que a nossa
mente se organize para cumprir as metas para cada ano que renasce. Queremos prosperidade,
abundância e tudo mais que acompanha os ventos sutis da renovação da vida. Por
que então não tentamos?
Muita
gente não afeta a sua realidade criadora por que pensa que não pode. Não
acredita que pode. Escrevem suas propostas de final de ano e no terceiro dia já
se esqueceram dos seus propósitos. Permitem que sua mente perca a concentração
e simplesmente afirmam que não conseguem fazer isso ou aquilo.
Existem
muitas suposições sobre como é o mundo. Com o avanço da ciência muitas foram
descartadas por não expressarem conhecimento verdadeiro. Muitos conhecimentos
poderão se revelar como falsos. Muitas vezes ficamos presos a certos conceitos
sem saber que são passíveis de mudança.
No mundo dos escapismos, sejam materialistas,
sejam religiosos entregamos a responsabilidade da nossa vida aos outros. O
nosso sucesso está simplesmente, em nossas mãos, depende das nossas decisões e
das condições de assertividade que criamos, no empenho, dedicação e
reavaliação, para obter melhores resultados.
As perguntas que seguem, são de
um filme que vale a pena ser visto: What the
bleep do we know!? - No Brasil o título é: Quem Somos Nós? Vejamos:
- Por que continuamos recriando a mesma realidade?
- Por que continuamos tendo os mesmos relacionamentos?
- Por que continuamos tendo os mesmos empregos repetidamente?
- Nesse mar infinito de possibilidades que existem à nossa volta, por que continuamos recriando as mesmas realidades?
- Não é incrível existirem opções e potenciais que desconhecemos?
- É possível estarmos tão condicionados à nossa rotina, tão condicionados à forma como criam nossas vidas, que compramos a idéia de que não temos controle algum?
Acontece
que somos campeões de construir curtos circuitos exatamente por que, de uma
forma geral, respondemos afirmativamente todas estas questões e nem temos plena
consciência dos porquês.
Condicionados
pelo processo de repetição, mais ou menos como na música Cotidiano de Chico
Buarque quando diz: “Todo dia ela faz
tudo igual...” perdemos o senso do eterno retorno de todas as coisas. Do
infinito espaço das probabilidades e possibilidades.
Encerro
com uma Mensagem de Swami Sathia Sai Baba que compartilhei com alguns amigos. Partilho agora com os leitores:
“A mente não tem uma configuração distinta, ou um formato.
Ela assume a configuração, ou a forma, da coisa a que estiver associada.
Perambulando de vontade em vontade, voando de um desejo a outro - essa é sua
natureza. Assim, a mente é a causa de perda e dor, de euforia e depressão.”
“É vantajoso ao Ser Humano, para seu benefício supremo, conhecer as
características da mente e os meios para dominá-la. A mente está inclinada a
reunir experiências e as armazenar na memória. Ela não conhece a arte de
renunciar. Nada é descartado pela mente.”
“Como conseqüência, ela continua a se agitar em mágoa, ansiedade e
miséria. Abandone o que tem de ser descartado, conheça o que deve ser alcançado
e, então, a bem-aventurança torna-se sua natureza. Portanto, abandone a idéia
de o mundo ser real; reconheça a realidade do Ser Interior e alcance a Fonte
Interior: Deus.”
E acredite, sua mente faz o corpo. Seu corpo é a
expressão visível da sua existência repleta de felicidade, bem estar e
abundância se assim você o fizer. Somos o cocheiro, o timoneiro da nossa mente.
Não entregue esta a responsabilidade a terceiros.
Neste período de força criadora em direção aos novos
propósitos para viver melhor, congratule-se com o que nos doam a
vida para nos tornarmos mais divinos nos atos, ações e omissões. Felizes Anos Novos!